domingo, 14 de julho de 2013

Open your eyes

Darker days seem to be what will always live in me,
But still I run.

 Será sempre uma luta constante? Será assim tão difícil que alguém te aceite tal como és?
Ès sempre a errada, não há um dia que passe que não te apontem erros.
È possível que só hajam erros a apontar? Talvez.
Quando até aqueles que deveriam gostar de ti incondicionalmente parecem só ver os erros então talvez algo esteja errado. Ou então és só tu que não sabes escolher. Que vezes e vezes sem conta corres atrás do que te faz mal. Às vezes penso que gostas de sofrer, que gostas do sabor amargo que te percorre o coração de cada vez que o partes. Sabes que algum dia há-de se partir de vez, eventualmente tudo se quebra. Até ele.
Já passaram por ti tantas pessoas que apreciavam o pequeno ser que és. E tu o que fizeste? Não as apreciaste o suficiente. Trocaste-as, esqueceste-as. Elas talvez não se tenham esquecido de ti.. Quem sabe. A verdade é que as deixaste ir e foste atrás de quem o teu coração parece não deixar afastares-te. Mas valerá a pena? Se nunca fores amada por quem és? Se tiveres constantemente que te submeter ao que os outros acham que és?
Como se alguém tivesse o direito de te dizer que és menos ou mais que outro. Não tens que prova-lo a ninguém. Desde quando é que é que temos que provar o que somos? És o que és. Ponto.
Deixa-os falar, mas nunca te deixes calar, submeter e magoar por alguém que nem um carácter tem. Por alguém que não tem um pingo de moral para dizer o quer que seja sobre os outros.
Não peças que escolham, mas se a escolha não for a certa abre os olhos e deixa-te ir. Mesmo que quebres um dia hás-de te levantar. Isso é certo.
É melhor quebrar de vez do que veres cada pedacinho a desfazer-se à frente dos teus olhos e sentires-te completamente impotente para agir. Pior que não viver é ver os dias passarem à tua frente e nada poderes fazer para que sejam diferentes, mais felizes, mais contentes, mais sorridentes. Mais teus.

Be who you want to be.